Vivos, esquecidos e amantes

A pulsão de vida que sobrevive à subalternização, mutilação e esquecimento

Camille Castelo Branco começa esse maravilhoso artigo assim:

Há um romance, de autoria da escritora brasileira Elvira Vigna, cujo título sempre me despertou simpatia especial. Chama-se O que deu para fazer em matéria de história de amor. Com ele, Vigna parece sugerir que a tarefa amorosa é humilde, composta de precariedade, reveladora da vulnerabilidade e desproteção do humano, que, em se tratando de amor, não faz o que quer, mas o que é possível fazer. A cada vez que manuseio o exemplar do livro e releio o título, um diálogo se insinua em minha mente, aos sussurros. De um lado da vida, alguém pergunta: “O que fez você da história do seu amor?”. Do outro lado da vida, alguém responde: “Fiz o que deu”.

O artigo não trata só de Elvira e merece a sua leitura.

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