Biografia

ELVIRA VIGNA – BIOGRAFIA

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revista A Pomba

 

Texto autobiográfico, em primeira pessoa, de Elvira:

Na carteira de trabalho sou jornalista. Trabalhei por diversos períodos em O Globo, para a Folha de São Paulo na época em que morei no exterior, para O Estado de São Paulo de 1999 a 2003. O último foi o Jornal do Brasil, onde publiquei artigos sobre arte contemporânea até o fim de 2006. Em 2007 passei a publicar os artigos no site Aguarrás (ISSN: 1980-7767), até fechar. Depois foi no Études Lusophones da Sorbonne IV (em português), até 2013. Ao todo, foram quase quinze anos de artigos teóricos sobre arte e literatura.
Fui também editora. Minha editora, a Bonde, durou cinco anos, a revista marginal-literária A Pomba, que mantive com Eduardo Prado, um pouco menos. Em 1988 abri uma empresa de traduções, a Earte, que funciona até hoje. Em 2016 eu, meus filhos e Roberto abrimos outra editora, A Uva Limão, especializada em textos acadêmicos.
Tenho um diploma de literatura francesa de 1975, emitido pela Universidade de Nancy (França), em convênio com a Aliança Francesa. Com este diploma – aceito como equivalente a uma graduação em letras – fiz um mestrado na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979, na área de Teoria da Significação.
Em 1984 e 1985, fiz cursos de extensão universitária na Parsons School of Design de Nova York, dando seguimento assim à minha segunda área profissional, a da imagem. Antes, eu já havia feito o curso de três anos com especialização em gravura do Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro. O Instituto de Belas Artes é a escola que virou Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 2008, já morando em São Paulo, fiz o curso de um ano do Masp, de história da arte.
Fiz duas exposições individuais onde apresentei técnicas experimentais. A primeira, Pinturas cafajestes, na biblioteca da Cultura Inglesa do Rio de Janeiro em 1990, mostrou a tinta automotiva industrial como possibilidade técnica. A segunda, em 1998 na Vila Riso (RJ), trouxe a impressão em grandes dimensões sobreposta à mesma tinta industrial. Esta se chamou Imagens mentirosas e teve apresentação de Gerd Bornheim. Fiz uma terceira exposição, junto com Caró. Foi a Dimensões do tempo, em 1996, onde explorávamos as diferenças de visão e técnica entre mãe e filha na abordagem de um mesmo tema, o tempo. Esta exposição foi no Planetário da Gávea. Fui também, por quatro anos, capista exclusiva de uma revista cultural japonesa editada pela ed. Kodansha.
Em 2003, entrei em uma escola de cinema, a Darcy Ribeiro (RJ) onde completei o curso de roteiro. Como exercício, roteirizei livros meus. Já havia sido co-roteirista há muito tempo, ajudando o Edu no Balada dos infiéis, de Geraldo Santos Pereira.
Meus primeiros livros foram dirigidos a crianças e jovens. Depois, parei de escrever livros, ficando só com jornalismo. Quando voltei aos livros, escrevia para adultos e não mais para crianças. Sete anos e um dia, meu primeiro romance, é de 1988 e fala sobre um grupo de amigos durante os sete anos da abertura política brasileira. Fora de catálogo, ele está aqui no site, texto integral.
Nasci no Rio de Janeiro em 1947.

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LIVROS PUBLICADOS

 

ROMANCES

 

VIGNA, Elvira. Como se estivéssemos em palimpsesto de putas. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 2016, 212p.
– prêmio APCA de Melhor Romance – 2016;

 

VIGNA, Elvira. Por escrito. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 2014, 312p.
– segundo lugar do Prêmio Oceanos;
–  finalista Prêmio Rio.

 

VIGNA, Elvira. O que deu para fazer em matéria de história de amor. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 2012, 168p.
– edição sueca: Den kärlekshistoria som gick att få till. Trad. Örjan Sjögren. Estocolmo: bokförlaget Tranan, 2015,  240p.
– finalista Prêmio Jabuti;
– finalista Prêmio São Paulo.

 

VIGNA, Elvira. Nada a dizer. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 2010, 168p.
– edição portuguesa: Nada a dizer. Lisboa: Quetzal, 2013, 176p.
– edição italiana: Niente da dire. Narni: Gran Vía, 2016, 168p.
– prêmio ‘ficção’ da Academia Brasileira de Letras;
– finalista Prêmio Portugal Telecom.

 

VIGNA, Elvira. Deixei ele lá e vim. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 2006, 152p.

 

VIGNA, Elvira. A um passo. Rio de Janeiro: ed. Lamparina, 2004, 188p.
– projeto Mais Leitura, 2014.

 

VIGNA, Elvira. Coisas que os homens não entendem. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 2002, 160p.
– edição sueca: Saker som män inte förstår. Trad. Örjan Sjögren. Estocolmo: bokförlaget Tranan, 2005, 220p.

VIGNA, Elvira. Às seis em ponto. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 1998, 128p.
– prêmio Cidade de Belo Horizonte de Melhor Romance.

 

VIGNA, Elvira. O assassinato de Bebê Martê. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 1997, 128p.

 

VIGNA, Elvira. Sete anos e um dia. Rio de Janeiro: ed. José Olympio, 1988, 192p.

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CONTOS (e outros textos curtos)

 

VIGNA, Elvira. Deve ter sido assim (Como se estivéssemos em palimpsesto de putas). In: Suplemento Pernambuco #118,  dezembro 2015.

 

VIGNA, Elvira. Pulando amarelinha com a Eneida de Virgílio (Como se estivéssemos em palimpsesto de putas). In: Gerúndio a dois. São Paulo: São Paulo Review, 19/10/2015 (online).

 

VIGNA, Elvira. Par écrit. Pessoa, edition spéciale Salon du Livre de Paris/2015.  São Paulo: Revista Pessoa.  Julho 2015, pg. 16-21.
– english translation of this edition: Contemporary Brazilian Literature, October/2015, ed. Mombak, 140p.

 

VIGNA, Elvira. In writing. Wasafiri, volume 30, issue 2. Brighton, Inglaterra: Taylor & Francis. 19 May 2015, pp. 56-58.

 

VIGNA, Elvira. Depois de tudo.  Segundo Caderno. Rio de Janeiro: jornal O Globo. 16/02/2015.

 

VIGNA, Elvira. Places, in the middle of everything. In: The book of Rio. Great Britain: Comma Press. 2014, pp. 111-119.

 

VIGNA, Elvira. ‘N’ de nada de eso. In: Narrar San Pablo. São Paulo: editora Mackenzie. 2014, pp. 89-103.

 

VIGNA, Elvira. A copa de 1990. In: Formas Breves. São Paulo: E-galáxia, 2014.

 

VIGNA, Elvira. La imposibilidad de un Kilimanjaro. In: La invención de la realidade. Ciudad de Mexico: Cal y Arena, Nexos Sociedad Ciencia y Literatura, SA de CV, 2013, 284p. 243-259.

 

VIGNA, Elvira. 5 mil toques é tudo o que ele tem a dizer – a voz de Paulo do romance Nada a dizer. In: Suplemento Pernambuco. Recife: Cia. Ed. de Pernambuco, # 51, maio de 2010. pp 16.
– inserção no volume Ficcionais, organizado pelo editor do Suplemento, Schneider Carpeggiani, 2012, pp. 57-59.

 

VIGNA, Elvira. Lugares, talvez um fim para contar. In: Suplemento Pernambuco. Recife: Cia. Ed. de Pernambuco, no 71, janeiro de 2012., pp 4-5.

 

VIGNA, Elvira. Retrato em cores frias (Arquivo Aberto). In: Caderno Ilustríssima. São Paulo: jornal Folha de São Paulo, 18/09/2011. pp 7.

 

VIGNA, Elvira. O que deu para fazer em matéria de história de amor (parte 3) – Eles têm a chave uns dos outros. In: Suplemento Pernambuco. Recife: Cia. Ed. de Pernambuco, #60, fevereiro de 2011. pp 20-21.

VIGNA, Elvira. O que deu para fazer em matéria de história de amor (parte 2) – No momento em que a viagem não nos move. In: Suplemento Pernambuco. Recife: Cia. Ed. de Pernambuco, #53, julho de 2010. pp 24.

VIGNA, Elvira. O que deu para fazer em matéria de história de amor (parte 1). In: jornal Rascunho. Curitiba: ed. Letras & Livros, nov. 2009. pp 28-29.

VIGNA, Elvira. Confissões. In: Ser mãe é tudo de bom. São Paulo: Editora Matrix, 2008. pp 71-75.

 

VIGNA, Elvira. I+zil+d=inha. In: + 30 mulheres. Rio de Janeiro: ed. Record, 2005. pp 205-302.

VIGNA, Elvira. Mais um caso de violência choca a cidade. In: Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004. pp 61.

VIGNA, Elvira. Foi ao sentir o cheiro dele que Izildinha deu uma relaxada. In: Todos os sentidos. Rio de Janeiro: CL edições autorais, 2003. pp 27-37.
– prêmio Melhor Livro de Contos da União Brasileira de Escritores.

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TEXTOS TEÓRICOS

 

Texto publicado pelo suplemento pernambuco de setembro/2016, pg. 03, seção ‘bastidores’

 

Palestra O vão entre o trem e a plataforma, puc-poa, 20/05/2016

 

Apresentação de meus livros na feira de gotemburgo, em setembro/2015 

 

Vídeo da entrevista com Edney Silvestre, globonews, 13/03/2015

 

Apresentação Literatura e experiência, de 14/11/2014, de Belo Horizonte

 

Apresentação Pessoas perdidas, em trânsito ou de passagem, de 19/09/2014, na Primeira Festa do Livro do Vale do São Francisco, Petrolina – Pernambuco

 

Entrevista a Tanay Gonçalvez Notargiacomo, publicada no anuário de literatura da UFSC, Florianópolis, v.18, n. esp. 1, p. 255-260, 2013.

 

Apresentação A menina de lá e os meninos de cá, para a unb em 18/10/2013
(apresentado anteriormente em 17/09/2013 na semana de literatura do sesc-paraná)

Apresentação Concomitância dos efêmeros (ou como ler os clássicos), para a pucrgs em 25/10/2012
(posteriormente publicado como artigo pelo suplemento Pernambuco #83, de janeiro de 2013)


Apresentação Tentativas sobre o conto, as dançarinas de Degas, n
o festival nacional do conto de Jaraguá do Sul 09/08/2012
(posteriormente publicado como artigo pelo jornal O Globo, caderno Prosa e Verso, em 11/08/2012)


Apresentação Escritas incômodas, para a prefeitura de belo horizonte em 19/04/2012

Apresentação Os narradores, em duas partes:
vídeo “narradores” para o site da sorbonne iv (40 minutos);
1) texto-base do vídeo “narradores”;
2) texto suplementar apresentado em palestra na sorbonne iv em 10/01/2012.

 

Apresentação O som das palavras, em duas partes:
O som das palavras: possibilidades e limites da novela, um adendo, na unb em 29/06/2011;
O som das palavras: possibilidades e limites da novela gráfica. In: Revista Estudos de literatura brasileira contemporânea # 37. Brasilia: UnB, 2011, pp. 105-122.(texto reproduzido em repositório internacional de textos acadêmicos, sistema Redalyc, via Universidad Autónoma del Estado de México)

 

Vídeo Um escritor na biblioteca, na biblioteca pública do paraná, em junho de 2011.
I    II     III

 

Coisas que os homens não entendem e Camões. In: revista Navegações, volume 5, n. 2 (jul/dez 2012).  Porto Alegre: PUC-RS, p. 228-233

 

VIGNA, Elvira: Icléa Goldberg. In: GOLDBERG, Icléa. Objetos extremos. Rio de Janeiro: Galeria Anna Maria Niemeyer, 2011.

 

VIGNA. Elvira: Monica Barki. In: BARKI, Monica. Arquivo Sensível. Rio de Janeiro: Aeroplano editora, 2011.

 

VIGNA, Elvira: A boa fala. In: PELLANDA, Luís. As melhores entrevistas do Rascunho, vol. 1. Curitiba: Arquipélago Editorial, 2010, pp 66-81.