PALIMPSESTO DE AGRESSÕES COTIDIANAS: A ESTRUTURA DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO EM ELVIRA VIGNA
Jéssica Antunes Ferrara, Silvina Liliana Carrizo
Publicado em Scripta Uniandrade
V. 17, N. 2 (2019)
Resumo: O presente artigo objetiva discutir a figuração da violência de gênero na obra Como se estivéssemos em palimpsesto de putas (2016), de Elvira Vigna. Será dado foco à expressão menos observável dessa violência, a saber, a violência moral ou psicológica, que se apresenta de maneira estruturada e naturalizada em nossa sociedade. Com base nas postulações teóricas de Rita Laura Segato (2003), pretende-se efetuar um diálogo entre literatura e sociedade, de modo que se possam compreender as estruturas hierárquicas que regulam os sujeitos e como tais estruturas aparecem no texto literário. Para além disso, procura-se destacar na obra a rearticulação das afetividades que se apresenta enquanto alternativa ao chamado sistema de status.
PALIMPSESTO DE AGRESSÕES COTIDIANAS: A ESTRUTURA DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO EM ELVIRA VIGNA